Postado por
Renata Valim
12 de Junho, e a cidade parece romântica. Nem sol, nem chuva, apenas uma brisa para acabar com os cabelos das mulheres chapinha ao sair com o namorado.
Mesmo com o status de disponibilidade aceita (lê-se solteira), ousarei falar sobre o dia dos namorados. Até porque, isso é um detalhe para quem é constantemente apaixonada.
Não necessariamente por alguém, mas pelo que sabe o que está por vir, e onde vai chegar, seja com quem for. Se bem que...
Admiro casais de velhinhos andando de mãos dadas, casais maduros com filhos crescidos ainda com o romantismo aflorado, casais novos que estão se descobrindo, ADMIRO O AMOR.
Conforme falei sobre amor há alguns meses, a respeito da banalização desse sentimento, como os casais de crianças ou adolescentes que muito pouco sabem o que querem, fazem. As espinhas ainda saltam no rosto, a voz nem firme é, e enchem o servidor do orkut, com milhares de depoimentos falando sobre um sentimento que consiste em certezas.
Não julgando, mas o amor é maduro, não é egoísta, é paciente, perfeito, tudo suporta. O amor é eterno, namoros deveriam ser eternos, porque raios a massificação desse S2 em forma de coração? Let's love, mas de verdade, please!
Esquecendo toda a verdade camuflada sobre o capitalismo oculto desse dia, desejo muito carinho, respeito, e muito muito romantismo à todos.
Aos solteiros inclusive, mesmo não compartilhando à outros seu amor, que seja com o reflexo do espelho. Aliás, nunca estive tão bonita como hoje.
Renata Valim.